Prontuário Médico Eletrônico
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Revisão dos Sistemas
Autor(es): Marcello Peixoto Bax
Resumo: Marcello Peixoto Bax é professor do Departamento de Teoria e Gestão da Informação (DTGI) e Doutor em Ciência da Computação pela Universidade de Montpellier II, França. Trabalha atualmente com gestão de conhecimento e informação, sistemas de informação em saúde, ontologias e filosofia da informação. Desenvolve e lidera um projeto de prontuário médico eletrônico.
Saiba mais:
Para que um paciente receba um tratamento eficaz e satisfatório, é indispensável que a evolução de seu estado clínico seja acompanhada por meio de anotações que compreendam seus sintomas e características particulares. Essa ficha individual deve ser utilizada e modificada a cada consulta médica e deve estar disponível para a circulação entre diferentes especialistas, se for necessário. A esse resumo das condições do paciente se dá o nome de prontuário.
O termo “prontuário” vem do latim prontuarium, lugar em que se guardam as coisas que devem estar à mão – como uma despensa ou armário. Da extensão desse significado provém a definição moderna: “manual de informações úteis; ficha que contém os dados pertinentes de uma pessoa” (Houaiss, 2001).
O prontuário traz muitos benefícios para o paciente, mas não é só ele quem usufrui desse documento. Para os médicos, além de facilitar o diagnóstico e o acompanhamento do quadro clínico do seu paciente, o prontuário também funciona como documento legal, servindo como prova documental que pode ser utilizada durante algum processo jurídico.
Para as instituições assistenciais, o prontuário pode servir também para avaliar os profissionais que ali trabalham, para a discussão de métodos aplicados e como contribuição para pesquisas epidemiológicas, entre outros. Para o ensino e a pesquisa, possibilita a análise de grande número de informações, facilitando o estudo dos diagnósticos, doenças, tratamentos e óbitos.
Marcello Peixoto Bax, doutor em Ciência da Computação, lidera um projeto que busca desenvolver um novo tipo de prontuário: o prontuário eletrônico. Mais versátil que os antigos formulários de papel, o novo formato tem a pretensão de inserir o universo médico no mundo digital, com todas as vantagens que esse mundo tem a oferecer, seja em termos de armazenamento ou de compartilhamento de dados. O projeto é realizado em parceria com uma equipe de pesquisadores da Escola de Ciências da Informação (ECI) da UFMG.
Links com informações correlatas (para o site):
Prontuário Médico ou Prontuário do Paciente:
http://www.medicina.ufba.br/educacao_medica/atualizacao/ext_pediatria/prontuario.pdf
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