Serra do Espinhaço em foco

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Imagem10 - Bernardo Gontijo

Mapa de vegetação da região da Serra do Cipó 

Autor(es): Bernardo Machado Gontijo

Resumo: O professor Bernardo Gontijo coordena o Grupo Integrado de Pesquisas do Espinhaço (GIPE), que analisa o espaço físico da Serra do Espinhaço (na verdade, uma cordilheira), estudando a transformação do território e questões acerca da relação homem e natureza, o grupo também participa de processos de conservação da reserva.

Saiba mais:

Pense em um lugar que apresenta paisagens exuberantes, grandes cânions entrecortados por vales, lagos e rios que despencam do alto de rochas, formando lindas cachoeiras. Ele possui uma biodiversidade impressionante, marcada pela presença de espécies endêmicas (que só ocorrem naquela região) como, por exemplo, o Placosoma cipoense, pequeno lagarto de coloração alaranjada. Nele, há uma cordilheira (conjunto de serras) composta por grandes formações rochosas que datam da Era Proterozóica, isto é, de 2,5 bilhões de anos atrás. Este lugar é real e se chama Serra do Espinhaço, compreendendo uma faixa de 1000 km de comprimento que liga a cidade de Barão de Cocais, no Estado de Minas Gerais, à cidade de Xique-Xique, na Bahia.

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O nome da cordilheira foi dado há cerca de 200 anos por um naturalista alemão, o geólogo Wilhelm Ludwig von Eschwege. Eschwege  percebeu que a cadeia de montanhas que forma a Serra do Espinhaço apresenta pouca variação longitudinal, ou seja, tem o formato de uma linha “quase” reta, algo muito parecido com uma espinha ou coluna vertebral. O único equívoco do nome é que a “Serra” do Espinhaço é, na verdade, um conjunto de serras e vales, ou seja, uma cordilheira. Dela fazem parte serras famosas, como a Serra do Cipó, a Serra do Intendente, a Serra do Breu, a Serra do Itambé (todas estas em Minas Gerais), a Chapada Diamantina e a Serra do Sincorá (na Bahia).

O professor Bernardo Machado Gontijo, do Instituto de Geociências (IGC) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) coordena o Grupo Integrado de Pesquisas do Espinhaço (GIPE). O grupo, que já recebeu o financiamento do CNPq e da Fapeming, tem como território de análise a Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço, que abrange uma grande parte da Serra do Espinhaço mineira e também a região do Quadrilátero Ferrífero. O GIPE não apenas analisa o espaço físico da reserva, como também estuda a transformação de seu território, discute questões teóricas acerca da relação homem e natureza e ainda participa dos processos de conservação da Serra do Espinhaço.

Links com informações correlatas:

 

Site da Serra do Espinhaço:

http://www.serradoespinhaco.com.br/serra-do-espinhaco

 

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Pílula do conhecimento - Bernardo Gontijo

Vídeo com o pesquisador Bernardo Gontijo sobre o Grupo Integrado de Pesquisas do Espinhaço

- Ficha técnica

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