Microscopia de Desfocalização
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Flutuação em membrana de macrófago - 2
Autor(es): Ubirajara Agero Batista
Resumo: Ubirajara Agero Batista possui graduação, mestrado e doutorado em Física pela Universidade Federal de Minas Gerais e pós-doutorado pela Indiana University - USA (2008). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Minas Gerais. Tem experiência na área de Física de Sistemas Biológicos, atuando principalmente nos seguintes temas: microscopia de desfocalização, fagocitose, macrófagos e desenvolvimento.
Saiba mais:
O sangue humano é um líquido vital à nossa sobrevivência, que abastece o nosso corpo e o mantém em funcionamento. Ele é produzido na medula óssea e demora aproximadamente um minuto para circular todo o nosso organismo quando estamos em repouso (o processo é mais rápido quando praticamos exercícios físicos). Ele representa cerca de 8% do nosso peso e um adulto pode ter até 6 litros em seu organismo.
Nosso sangue é composto por três diferentes tipos de células, que ficam suspensas em um líquido amarelado, chamado plasma: os glóbulos vermelhos, os glóbulos brancos e as plaquetas. Os glóbulos brancos, também conhecidos como leucócitos, são os responsáveis pelo combate e eliminação de microorganismos invasores. As plaquetas (ou trombócitos) são encarregadas da coagulação sanguínea. Já os glóbulos vermelhos, também chamados de hemácias, são os responsáveis pelo transporte de oxigênio por todo o organismo.
As hemácias compõem a maior parte do sangue, e nelas estão as hemoglobinas, proteínas capazes de se combinar com as moléculas de oxigênio e transportá-las organismo afora. Cada molécula de hemoglobina combina-se com quatro moléculas de oxigênio, formando a Oxi-Hemoglobina.
No Laboratório de Físicas de Sistemas Biológicos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o professor Ubirajara Agero trabalha com o desenvolvimento da tecnologia de microscopia de desfocalização. Essa técnica permite medir a curvatura de sistemas biológicos (células) através dos níveis de flutuação de suas superfícies.
No caso das hemácias, essa tecnologia traz um grande avanço no que diz respeito ao diagnóstico de falhas no transporte de oxigênio. Conhecendo-se as flutuações de sua superfície, é possível medir o seu nível de elasticidade. Como as hemácias precisam circular por vasos muitas vezes menores do que elas próprias, é necessário que apresentem grande flexibilidade para se “espremer” ao entrar neles. A dificuldade no transporte de oxigênio pode advir justamente de algum problema na plasticidade da hemácia e a microscopia de desfocalização ajuda a detectar essa falha.
Links para informações correlatas:
Latttes: http://lattes.cnpq.br/8986506675081636
Sites de biologia:
http://www.todabiologia.com/anatomia/hemacias.htm
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/FisiologiaAnimal/respiracao4.php
http://www.vocesabia.net/ciencia/curiosidades-sobre-o-sangue/
http://www.inf.ufsc.br/~barreto/Projetos/Luciana/aplicativo/coracao.html
Pílula do Conhecimento - Microscopia de Desfocalização - Ubirajara Agero Batista
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