A Pró-Reitoria de Extensão da UFMG divulgou nessa sexta-feira, 24, o resultado preliminar do edital nº 09/2017, que concede bolsas acadêmicas para programas e projetos de Extensão, nas modalidades Pbext e Pbext Ação Afirmativa, para o ano de 2018, que continuam com duração de 12 meses.
Foram solicitadas 1.760 bolsas em 292 propostas enviadas, sendo que destas, 66% foram contempladas abrangendo as oito áreas temáticas da extensão universitária. O julgamento das mesmas foi realizado pela Câmara de Extensão.
O prazo para interposição de recursos vai de 25 de novembro a 04 de dezembro de 2017 e o resultado final será divulgado em 21 de dezembro. Outras informações na Diretoria de Fomento à Extensão pelo telefone (31) 3409-4637.
UFMG abriga a exposição ‘Desastre-Crime na Bacia do Rio Doce: dois anos de violações, incertezas e resistências’, de 20 a 25 de novembro
Na próxima segunda-feira (20), terá início a exposição Desastre-Crime na Bacia do Rio Doce: dois anos de violações, incertezas e resistências, na praça de Serviços do campus Pampulha. Segundo Claudia Orduz Rojas, doutoranda em Geografia no Instituto de Geociências ( IGC/) e uma das responsáveis pelo evento, "essa exposição narra o sofrimento, as incertezas e as lutas das comunidades atingidas entre Minas Gerais e Espírito Santo ao reunir trabalhos de alunos e grupos de pesquisa da UFMG, além de fotografias da equipe do Jornal A Sirene”.
Parte do acervo da exposição, que ficará aberta ao público na Praça de Serviços, no campus Pampulha da UFMG até 25 de novembro, é composto por cartazes produzidos e depoimentos coletados por alunos do curso de Geografia em trabalhos de campo nos municípios de Mariana e Barra Longa (MG), realizados nas disciplinas Geografia Humana do Brasil e Geografia e Recursos Hídricos e trazem fragmentos da realidade das localidades e a discussão sobre as barragens de rejeitos.
Ainda na segunda-feira, às 19h, no auditório do IGC-UFMG será exibido o documentário curta-metragem AtingidAs, sobre consequências do rompimento da Barragem do Fundão, da mineradora Samarco, em Mariana. Com roteiro e direção das estudantes de Jornalismo Daniela Felix, Larissa Oliveira e Miriã Bonifácio, o documentário discorre sobre as violências sofridas pelas mulheres atingidas pelo rompimento da Barragem de Fundão, ao acompanhar as rotinas de Maria do Carmo, Marlene e Maria Aparecida dois anos depois da tragédia e revela medos, tensões e até agressão física sofridas por elas. As três estudantes integram a equipe do Jornal A Sirene, importante voz de resistência em Mariana e Barra Longa, feito pelos e com os atingidos.
No dia 21, às 17h, na sala 2096 da Faculdade de Filosofia e Ciências humanas (FAFICH) haverá o ‘Café socioambiental', uma roda de conversa com uma integrante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) organizado por alunos do curso de Ciências Sócio Ambientais da UFMG.
O projeto Mobiliza Rio Doce, vinculado ao Programa Participa UFMG, contribui com informações e mapas sobre o desastre, além de apoio técnico e financeiro. O projeto de extensão Cartografias do Rio Doce, vinculado ao grupo de pesquisa Indisciplinar (UFMG) colabora com linhas do tempo temáticas que permitem visualizar os arranjos institucionais entre as empresas e o Estado Brasileiro e analisar espacialmente as mobilizações ao longo da bacia. A programação é apoiada pelo Observatório Interinstitucional do Desastre Mariana-Rio Doce e pelo programa Participa UFMG, que reúne grupos com interface entre ensino, pesquisa e extensão, desde novembro de 2015, mês em que ocorreu o rompimento da Barragem de Fundão, com o objetivo de mobilizar a universidade e articular iniciativas de diversas áreas com atuação na região.
Data: 20 a 25 de novembro
Abertura: 20 de novembro de 2017
Auditório do IGC-UFMG, 19h
Exibição do documentário “Atingidas” (A Sirene)
21 de novembro de 2017
FAFICH sala 2096, 17h
Café socioambiental: 2 anos de lama, 2 anos de luta
Aberto ao público
Exposição: Desastre-Crime na Bacia do Rio Doce: dois anos de violações, incertezas e resistências
20 a 25 de novembro
Praça de Serviço do Campus Pampulha da UFMG
O edital de Fomento de Bolsas para Programas e Projetos de Extensão (Pbext) em 2018, Edital PROEX nº 09/2017, sofreu retificação. O resultado preliminar foi adiado para dia 24 de novembro. O prazo para interposição de recursos também sofreu alteração, passando a ser entre os dias 25 de novembro e 4 de dezembro. O resultado final, por sua vez, será divulgado em 21 de dezembro.
O Pbext busca estimular a participação dos discentes nos programas/projetos de extensão por meio da concessão de bolsas acadêmicas, destinadas a alunos da graduação que atuam em ações de extensão universitária na UFMG. Mais informações na Diretoria de Fomento à Extensão pelo (31) 3409-4637.
Quem vê a alegria de Sophia Oliveira, de dez anos, não imagina os momentos difíceis que já passou. Após sentir fortes dores na perna esquerda, em junho, veio o diagnóstico de um tumor na tíbia, e por causa da agressividade do tumor, foi necessária a amputação da perna. “Ela recebeu a notícia muito bem. É forte, é guerreira, tem muita vontade de viver e não desistiu dos sonhos dela”, lembrou Keila Teixeira, mãe de Sophia.
E Sophia, que também é bailarina, realizou um dos seus sonhos, o de se vestir de super-herói e tirar fotos como uma modelo. Na última segunda-feira, 23, pacientes onco-hematológicos pediátricos do Hospital das Clínicas (HC-UFMG) participaram de um ensaio fotográfico fantasiados de super-heróis. “Foi muito especial para mim”, comentou Sophia, fantasiada de Violeta, dos Incríveis.
A ideia do projeto SuperAção foi da equipe do eixo Qualidade de vida e diagnóstico precoce do câncer na infância e na adolescência, do programa de extensão ObservaPED, da Faculdade de Medicina da UFMG. O encontro foi uma forma lúdica de trabalhar com o resgate da coragem e autoconfiança desses super-heróis, além de trazer mais alegria para crianças e adolescentes que passam pelo hospital durante o tratamento.
As crianças foram escolhidas por sorteio, entre as que estavam em tratamento no HC, e cada uma delas escolheu o super-herói favorito para o dia das fotos. De acordo com a professora Karla Rodrigues, do Departamento de Pediatria, toda a equipe ficou muito ansiosa. “A gente sabe das histórias deles, de sofrimento, de luta. Quando os vemos ali, sorrindo, se achando super-heróis, você vê como valeu”, comentou. A intenção é realizar as fotos todos os anos.
Dezenove crianças e adolescentes, entre dois e 17 anos de idade, participaram da sessão de fotos. Davi Resende, de três anos, o pequeno Super-Homem, adorou a sensação de poder “voar” durante o ensaio fotográfico. Em tratamento há pouco menos de três meses, Davi foi diagnosticado com leucemia, tipo de câncer que se inicia na medula óssea. A mãe, Aline Resende, percebeu a falta de interesse do garoto em brincadeiras. Ele estava pálido, reclamava de dores nas pernas e não tinha apetite. Aline aprovou a ideia das fantasias. “Traz um pouco de alegria, as crianças saem um pouco da rotina de exames, consultas, medicação”, disse.
Após acordar com o olho inchado, Viviane Alves, mãe de Yasmin Alves, de seis anos, achou que pudesse ser a picada de um bicho ou uma conjuntivite. Após alguns exames, foi descoberto o rabdomiossarcoma, um tumor atrás do olho. Viviane contou que a filha ficou muito entusiasmada e ansiosa com o dia da sessão de fotos. “Foi bom, eu gostei muito”, comentou Yasmin, a 'Capitã' América.
A realização do projeto SuperAção incluiu diversos colaboradores, entre profissionais voluntários e membros da comunidade da UFMG. Um restaurante nos Estados Unidos, o Aroma Brazil Restaurant, foi o responsável pela doação de todas as fantasias. Além disso, 19 padrinhos, que não conhecem as crianças, vão custear a impressão das fotos para a exposição.
Alguns dos colaboradores são o fotógrafo W. Gontijo, a designer Renata Gontijo, a estilista Patrícia Nascimento e equipe de 40 pessoas, o maquiador Marcus Martinelli e equipe de oito profissionais.
Câncer infantojuvenil
De acordo com a professora Karla Rodrigues, o Hospital das Clínicas da UFMG recebe, em média, 120 novos casos de câncer infantojuvenil por ano. Os casos mais comuns são as leucemias agudas, seguidas dos tumores do sistema nervoso central. No Hospital, há também um grande número de casos de tumores ósseos, já que o HC é referência de ortopedia oncológica.
O câncer é a primeira causa de morte por doença na faixa etária pediátrica. Os índices de mortalidade entre crianças com câncer são três vezes mais altos na América Latina que na Europa. “Temos ainda muito que avançar. Melhoramos em tecnologia de diagnóstico, mas precisamos avançar no tratamento”, explicou.
Segundo Karla Rodrigues, vários fatores contribuem para o sucesso do tratamento do câncer, como o diagnóstico precoce, que influencia na cura, na diminuição da mortalidade e também de qualidade de vida. “Do retinoblastoma [tumor no olho], por exemplo, chegam casos avançados. Quando a doença é diagnosticada precocemente, é possível salvar não apenas a vida da criança, mas também a visão”, afirma.
Para que o diagnóstico seja precoce, é importante que os pais e responsáveis fiquem atentos a sintomas como febre, dor de cabeça, perda de apetite, palidez, dor no corpo, caroços ou sangramentos. “Os sintomas do câncer se assemelham aos de doenças comuns da infância. Então, vale a pena ficar atento e observar se eles persistem, se estão se agravando ou evoluindo rapidamente. Além disso, é importante perceber se esses sintomas estão prejudicando a vida da criança, se ela deixa de fazer as atividades de que gosta”, explica a pesquisadora.
Exposição
As crianças e adolescentes serão presenteados com as fotografias. No dia 21 de novembro, às 15h, será inaugurada a exposição do projeto, no Museu Inimá de Paula (Rua da Bahia, 1.201, Centro). As imagens permanecerão expostas por um mês.
(Larissa Rodrigues / Assessoria de Comunicação da Faculdade de Medicina)
Estão abertas até 10 de novembro, a submissão de propostas ao Programa de Apoio Integrado a Eventos (Paie), cujas atividades têm realização prevista para o período de janeiro a abril de 2018. Servidores técnico-administrativos e professores, em efetivo exercício na UFMG, podem submeter propostas de eventos de caráter técnico, científico, esportivo e artístico, com custo máximo de R$ 3 mil.
O Paie apoia a realização de eventos acadêmicos como campanhas de difusão cultural, ciclos de estudos e palestras, colóquios, concertos, conferências, escolas de férias, espetáculos, exposições, lançamentos de publicações, olimpíada, entre outros.
Não serão analisadas propostas de programas, projetos e cursos de extensão, cursos e disciplinas de graduação ou pós-graduação, que deverão pleitear outras modalidades de financiamento. Os eventos deverão ser geridos pelas unidades acadêmicas ou órgãos suplementares da UFMG.
As propostas deverão ser submetidas até 10 de novembro, exclusivamente por meio do Sistema de Fomento da Extensão (acesso pelo Minha UFMG). Mais informações na Pró-reitoria de Extensão (Proex), pelo telefone 3409-3215.
Brincadeiras, desenhos, pinturas, leituras infantis e teatro são atividades que devem estar presentes em todas as fases do crescimento e desenvolvimento da criança e do adolescente, mesmo em períodos de hospitalização. Desde 2009, integrantes do projeto de extensão Brincar terapêutico, da Escola de Enfermagem, visitam a pediatria do Hospital Municipal Odilon Behrens, em Belo Horizonte, para prestar assistência lúdica aos pacientes internados.
Para dar seguimento às atividades, a Escola de Enfermagem promove, até o dia 13, uma campanha de arrecadação. Brinquedos, jogos novos ou usados, livros infantis e materiais de papelaria, como papel, lápis, borracha, apontador, lápis de cor e canetinhas, podem ser levados até o segundo andar da Escola de Enfermagem, no campus Saúde, e depositados em uma caixa instalada próxima ao elevador.
A professora Bruna Figueiredo Manzo, que coordena a equipe que atua no Odilon Behrens, destaca a importância das visitas lúdicas para o desenvolvimento motor, sensorial e cognitivo da criança. Elas também ajudam a minimizar o estresse, a ansiedade e o desconforto gerados pela internação. "São atividades que contribuem para a socialização das crianças e melhoram a interação entre elas, suas famílias e os profissionais da equipe de saúde", resume.
A Escola de Enfermagem fica na Avenida Professor Alfredo Balena, 190, Centro. Mais informações podem ser solicitadas pelo telefone 3409-9883.
Com Assessoria de Comunicação da Escola de Enfermagem
Com o objetivo de estimular os alunos das escolas municipais de Belo Horizonte a explorarem o mundo da produção científica, acontece até amanhã, 22 de setembro, na Estação Ecológica da UFMG, a Mostra de Investigação Científica Escolar (Mice). Cerca de 80 projetos, desenvolvidos por estudantes do ensino básico e fundamental, trazem temáticas diversas, cultura indígena, cultura científica escolar, alfabetização e letramento científico. Só no primeiro dia o espaço recebeu mais de 1.500 visitantes.
Confira AQUI vídeo feito pela TVUFMG.
“É uma oportunidade de aprender com eles”, diz Celso Baeta, gestor da Estação Ecológica, sobre a importância do evento, frisando que, ao sediar o evento, o ambiente recebe seu público agora como produtor do conhecimento, maneira de incluí-los nos espaços da UFMG.
‘Releitura Fotográfica da Poesia “Gritaram-me negra”’ é um dos projetos expostos na Mice, apresentado por Laila, Paola e Marina, da escola Escola Municipal Senador Levindo Coelho. Com coordenação da professora Mariana Gonçalves, a questão do empoderamento negro e aceitação é abordada através da produção de imagens com base no poema “Gritaram-me negra”, de Victoria Santa Cruz. “Nós passamos pelo processo de nos aceitar, de criar nossa identidade”, diz uma das estudantes, ressaltando como este foi difícil, porém gratificante.
A Mostra aborda ainda outros temas em voga no cenário atual, como a sustentabilidade. Com o objetivo de produzir uma horta, o projeto ‘Horta hidropônica reutilizando pote de sorvete’ adota a reciclagem de materiais de plástico.
As alunas Gabriele e Isabelle, 12 e 10 anos respectivamente, da Escola Municipal Lídia Angélica,ressaltam que, além do reaproveitamento, o projeto traz inúmeros benefícios à saúde, uma vez que sua produção é livre de agrotóxicos.
“É uma oportunidade que eu não tive”, diz o professor Rafael Freire, que destaca ainda a importância do conhecimento que a Mostra traz aos alunos. Com expectativa de receber três mil visitantes em seus dois dias, a mostra acontece das 8h às 16h e é aberta a participação da comunidade escolar.
A exposição de trabalhos científicos, oficinas interativas e trilhas ecológicas que integram a I Mostra de Investigação Científica Escolar (Mice), que termina nesta sexta-feira (22). O evento é uma parceria da Estação Ecológica UFMG, Proex UFMG e Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte.
Confira o álbum de fotos tiradas pela equipe de Comunicação da Extensão e disponível em https://goo.gl/srd9JR
Está disponível a relação com o tempo oficial dos atletas que participaram da Corrida 90 anos UFMG, na última edição do Domingo no Campus (3). Para conferir sua classificação clique aqui.
Disputada em ritmo intenso nas ruas e trilhas do campus, foram disponibilizadas mais de duzentas vagas que se esgotaram em menos de 24 horas.
Os donos dos melhores tempos masculino e feminino da competição foram, Rodrigo da Silva Neves, de 20 anos, campeão geral com o tempo de 20 minutos e 40 segundos, e Silvania Maria Gonçalves, de 30 anos, que terminou o percurso em 24 minutos e 45 segundos – o melhor tempo geral entre as mulheres.
A competição foi coordenada por Márcio Prudêncio e Reginaldo Gonçalves, professores da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da (EEFFTO) e técnicos de atletismo do Centro de Treinamento Esportivo (CTE) da UFMG.
Para Prudêncio, a atividade foi um grande sucesso. “A corrida chama a atenção para o papel da universidade de também promover formação esportiva”, disse.
Reginaldo Gonçalves destacou a vocação natural do campus Pampulha para esse tipo de evento. “Do ponto de vista da atividade física, o espaço da Universidade é extremamente interessante. No futuro, quem sabe, poderemos fazer um evento com percurso mais longo, trazer mais pessoas para dentro do campus, uma corrida para cerca de duas mil pessoas”, imagina.
A TV UFMG acompanhou a corrida pelas trilhas do campus Pampulha. Assista ao vídeo disponível aqui
Feminino
1 - Raiza Alois Machado Martins Ferreira
2 - Daniela Carla Menezes
3 - Raissa Aline Pinheiro dos Reis
Masculino
1 - Rodrigo da Silva Neves
2 - Kennedy Nunes Magalhães
3 - Júnior Alexandrino da Silva
Feminino
1 - Silvania Maria Gonçalves
2 - Katia Maria da Silva Mesquita
3 - Franciele Rodrigues Vasconcelos
Masculino
1 - Marvado Reginaldo da Silva
2 - Warley Augusto
3 - João Batista Mendes Filho
Feminino
1 - Fernanda Carazo Castro Scarponi
2 - Maria de Fatima Rocha Menezes
3 - Simone Tavares Lage
Masculino
1 - Fernando Antonio Rodrigues Leite
2 - Pedro Argemiro Moreira
3 - Jose Afonso Carlos Candido
Feminino
1 - Márcia Fátima de Almeida
2 - Maria Cleide Altoe Falchetto
Masculino
1 - Silverio Falchetto
2 - Carlos Henrique dos Passos
3 - Ronaldo de Souza Jorge